terça-feira, outubro 30, 2007

Cada "folha" que cai lá de cima..

É outono no Canadá! E é também a época em que as pessoas não costumam ter dificuldades para entender o porquê da bandeira do país ter uma grande folha de mapple ocupando seu centro. Enquanto em muitos países as toneladas de folhas que caem nesse período poderiam ser consideradas sujeira, aqui, esta sujeira é "atração".

Lendo um pouco sobre a origem da bandeira, descobri que essa, como conhecemos, foi oficializada somente em 1965. E indo mais além, soube que a querida árvore, com suas folhinhas características, só foi oficializada como emblema arbóreo do Canadá em 1996, após muita insistência. Esse "patrimônio canadense" (a explicação das aspas vem a seguir) é de grande serventia ao país, pois contribui na economia desde com a sua madeira, usada de móveis à longboards (=D), até seu caldo ou melado, o maple syrup - que é vastamente comercializado no país como produto típico, e de grande apreço pelos canadenses.

Antes de prosseguir, devo-lhes a explicação ali de cima.. Bom, é simplesmente pelo fato da maple não ser tão canadense assim. Como pode ser visto no diagrama (onde a planta está representada pela cor verde - retirado da Wikipedia), ela é bastante comum nos EUA, e mais ainda se falarmos de Europa e Ásia, de onde é proveniente.. Dessa forma, quantos países teriam que, ou poderiam, ter a maple leaf em sua bandeira?

Continuando a contar mais algumas curiosidades e tradições dos irmãos franceses dos americanos (tenho a sensação de que eles não gostariam de ser chamados assim; então, tudo bem), é servido pelos restaurantes, com muito orgulho, o prato típico da cozinha quebecoise (feminino de quebecoi - pertencente à província do Quebec): a poutine! E do que se trata? Pra eles, a invenção mais criativa, sensacional e saborosa de todos os tempos. Para mim, um monte de batata frita gordurosa, com um pouco queijo quase derretido e molho barbecue por cima. Realmente, só um gênio pra pensar numa combinação tão ousada e autêntica assim! Tá mais do que na cara que isso precisava virar uma iguaria!

E chega de ironias! Esse texto está muito sarcástico para continuar. Não posso com ele. Vou me despedindo ao som da coisa mais inovadora que já ouvi por aqui: a coletiva, tradicional e "inédita" (adoro aspas!) entoação exclamada nas partidas esportivas ou entre amigos nos bares - e que eles pensam ter inventado também! "Olê, ooolê, olê, olêêê.." - ah se eles fossem num jogo no Maraca!

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Mp3 da vez: Karnak - Comendo Uva Na Chuva

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