quarta-feira, outubro 31, 2007

O Gigante versus as "pequeninas"

Ontem saí mais que vitorioso, saí invicto! 10 para mim, 0 para as unhas dos meus pés ("ai que burras!").

Desde que assumi o controle, e passei a ser o próprio abatedor das unhas inferiores (o que deve ter minimamente uns 10 anos), vivo maus momentos. Sempre que era necessário duelar com as garras dos pés, não havia chance de muito sangue não ser jorrado. As rendições sempre se faziam longas, cansativas e violentas. Mas não ontem. Ontem foi diferente.

Nos posicionamos os 11 no sofá, e começamos o velho e conhecido embate (o 3° em terras canadenses). Aparentemente, seria mais um tenso conflito, com conseqüências podendo ser sentidas, ao menos, nos próximos 2 dias pelos soldados dedos.

Estranhamente, o exército unhas não apresentou resistência dessa vez. Ao serem surpreendidas, no meio da noite, por um banho surpresa e, em seguida, por um ataque repentino de cortador amolado, facilmente se renderam! E melhor, sem derramamento de sangue algum. O fator surpresa contou muito a meu favor, já que não tiveram tempo de fazer nenhum dedo de refém. Isso poupou-me o pagamento do resgate e os muitos minutos de negociação com os combatentes encravados (o pessoal das trincheiras, que são sempre os mais agressivos!).

Mas penso que agora ainda não é hora de ficar contando vantagem. Devo aproveitar o período de trégua para aprimorar as técnicas utilizadas e estudar o inimigo, pois sei que elas, as unhas, não deixarão barato e começarão, desde já, a se reorganizar e juntar forças para me desafiar de novo. Não duvido que possam até estar pensando em propor aliança às pacíficas unhas superiores - que dificilmente me causam algum problema.

O pouco que se pode afirmar, por hora, é que a revanche histórica se passará no princípio do rígido inverno nórdico que se aproxima e que será a última travada no território inóspito.

Testículos

Textos sucintos, ora bolas!

terça-feira, outubro 30, 2007

Cada "folha" que cai lá de cima..

É outono no Canadá! E é também a época em que as pessoas não costumam ter dificuldades para entender o porquê da bandeira do país ter uma grande folha de mapple ocupando seu centro. Enquanto em muitos países as toneladas de folhas que caem nesse período poderiam ser consideradas sujeira, aqui, esta sujeira é "atração".

Lendo um pouco sobre a origem da bandeira, descobri que essa, como conhecemos, foi oficializada somente em 1965. E indo mais além, soube que a querida árvore, com suas folhinhas características, só foi oficializada como emblema arbóreo do Canadá em 1996, após muita insistência. Esse "patrimônio canadense" (a explicação das aspas vem a seguir) é de grande serventia ao país, pois contribui na economia desde com a sua madeira, usada de móveis à longboards (=D), até seu caldo ou melado, o maple syrup - que é vastamente comercializado no país como produto típico, e de grande apreço pelos canadenses.

Antes de prosseguir, devo-lhes a explicação ali de cima.. Bom, é simplesmente pelo fato da maple não ser tão canadense assim. Como pode ser visto no diagrama (onde a planta está representada pela cor verde - retirado da Wikipedia), ela é bastante comum nos EUA, e mais ainda se falarmos de Europa e Ásia, de onde é proveniente.. Dessa forma, quantos países teriam que, ou poderiam, ter a maple leaf em sua bandeira?

Continuando a contar mais algumas curiosidades e tradições dos irmãos franceses dos americanos (tenho a sensação de que eles não gostariam de ser chamados assim; então, tudo bem), é servido pelos restaurantes, com muito orgulho, o prato típico da cozinha quebecoise (feminino de quebecoi - pertencente à província do Quebec): a poutine! E do que se trata? Pra eles, a invenção mais criativa, sensacional e saborosa de todos os tempos. Para mim, um monte de batata frita gordurosa, com um pouco queijo quase derretido e molho barbecue por cima. Realmente, só um gênio pra pensar numa combinação tão ousada e autêntica assim! Tá mais do que na cara que isso precisava virar uma iguaria!

E chega de ironias! Esse texto está muito sarcástico para continuar. Não posso com ele. Vou me despedindo ao som da coisa mais inovadora que já ouvi por aqui: a coletiva, tradicional e "inédita" (adoro aspas!) entoação exclamada nas partidas esportivas ou entre amigos nos bares - e que eles pensam ter inventado também! "Olê, ooolê, olê, olêêê.." - ah se eles fossem num jogo no Maraca!

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Mp3 da vez: Karnak - Comendo Uva Na Chuva

quarta-feira, outubro 24, 2007

INTRODUZINDO - foi o melhor título que se encaixou na inauguração desse blog e na comemoração dos 69 dias de Canadá!

Agora é hora de penetrar mais fundo na coisa..

Bom, inauguração de blog nunca é uma coisa muito fácil. Ainda mais quando é a primeira vez. Primeira vez, por si só, nunca é muito fácil também. Mas, que me importa? Essa não é a primeira vez que inauguro um blog.

Como a maioria de vocês sabe, ou não, estou deixando minha relação com o BLOG do multiply um pouco de lado agora. E eu tenho uma boa explicação pra isso - não pensem que foi uma atitude, assim, arbitrária, sem fundamentos, uma separação impensada: o blog não estava multiplicando! Ele não cumpre com o que mais havia me prometido.

E você vem me perguntar, "como assim Cidão, que papo é esse?" Pronto, aí vai. Demorei um tempo para perceber (antes tarde do que nunca), mas o Multiply não estava deixando (malvado!) pessoas que não eram cadastradas nele, deixarem seus comentários para mim. Que egoísta ele, não?

Poisé, também não gostei dessa coisa. Nossa relação começou a ficar dependente demais e comecei a me sentir sufocado. Acho que se ele, diferente do Orkut, por exemplo, deixa usuários não cadastrados terem acesso ao conteúdo, por que não deixá-los interagir também? Imagino que pra quem queria só entrar, dar uma rapidinha nos textos e deixar um "toque" ali no final, complicava, porque na hora H se deparava com o o pedido de cadastro ou login, e broxava.

Mas, como diria o Seu Creysson, "seus problemas se acabaram-se!". Chegou o meu infalível e mais novo blog! Saindo quentinho da cabeça, direto até vocês, com textos curtos ou longos. E agora, com poligamia permitida, bem aceita e até estimulada! Todos podem deixar seus comentários à vontade, sem preocupação com preliminares e outras delongas.

Olhou, gostou e quer participar também? Então por que não gozar dos seus direitos? Goze! Goze da cara, na cara! Omissão ou segredinho já era. Homens que são homens e virís e mulheres que são mulheres e resolvidas poderão agora pegar com vontade no mouse e cair de boca, pois os comentários estão fáceis e abertos a todos.

Vou parar de papo mole, porque manter um blog atualizado e interessante é duro. E diria que, pra um começo de nova relação, o texto me parece bem satisfatório. Apesar de não estar curto nem longo, me proporcionou diversão.

Sejam muito bem vindos (tanto os leitores antigos, quanto os novos). Espero que agora todos vocês já estejam muito bem introduzidos. Foi um prazer..!

69, um número provocador

69 dias, 69 noites, 69 maneiras de pensar diferente.
Um blog novo, mais fácil e pronto pra receber mais gente.