quarta-feira, julho 29, 2009

Rato subliminar

Ei, você, lembra-se do simpático camundongo (será que era só simpatia mesmo?) aí do lado? Se nasceu no começo da década de 80, provavelmente, sim..

Este era o "peculiar" Topo Gigio, bonequinho simpático que divertiu a tarde de muitas crianças - já com 20 e tantos anos nos dias de hoje (sendo generoso).

Até aí, tudo normal e sabido. Mas minha dúvida é: o que será que se passava na cabeça de Bruno Gouveia, vocalista do Biquini Cavadão, quando colocou o pequeno coitado no meio da célebre canção "Chove Chuva"?

Originalmente, o Biquini regravou o sucesso de Jorge Ben Jor pela primeira vez em 1993. Mais recentemente, no seu Ao Vivo em Fortaleza, de 2005, o vocalista, em momento de grande euforia, solta um "Topo Gigio!" a 01:49.

Eu, "boiei", literalmente. Já tinha ouvido a música várias vezes e nunca havia me dado conta. Até que um dia, sei lá por que, o estalo veio-me a orelha. Lá estava Gigio, só esperando uma breve atenção.

Bem, agora é com você. Além de uma explicação razoável para a exclamação curiosa, gostaria de ver quem consegue "traduzir" o que Bruno Gouveia balbucia, da mesma maneira, logo aos 0:47!

E o CouL faz a sua parte: lança o desafio e provê o meio. A música está disponível bem aqui.

Que venham os palpites!
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terça-feira, julho 28, 2009

Camaleão chinês

Camuflado, artista plástico Liu Bolin retrata o ser humano sozinho na cidade, em um país de 1,4 bilhão de pessoas.

Um artista chinês se 'camufla' na paisagem urbana para retratar o anonimato do ser humano.

Os trabalhos passam a mensagem, angustiante para alguns, de que o ser humano é um solitário. Críticos de arte também destacam o lado político dos trabalhos de Liu: o de ser "massa" em um país de 1,4 bilhão de habitantes.

Em 2005, ele foi um de diversos artistas que tiveram ateliês fechados pelo governo. O mundo artístico acusa os líderes comunistas de perseguição. Liu nasceu em 1973, na província de Shandong, no leste da China. Formou-se pela Academia de Belas Artes de Shandong e começou a participar de grandes exposições aos 28 anos.

Feitas a partir de 2006, as fotos da série 'Hide in the City' (algo como 'Anônimo na Cidade', em tradução livre) catapultaram o artista para a cena internacional. Ele já realizou exposições individuais na França, Itália e Estados Unidos e suas obras já foram exibidas em algumas das principais galerias chinesas.

Para se camuflar ao ambiente, são necessárias até 10 horas de pintura corporal. Passantes só percebem sua presença quando ele se movimenta. Para os críticos, o trabalho de Liu esbanja uma 'força silenciosa'.









Retirado de MSN Notícias
Indicação de Bê Guelmann
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OVNI

Na próxima vez que os pilotos brasileiros de F1 se cruzarem no autódromo, se Rubinho for se desculpar, ouvirá de Massa:

- Não amola!
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domingo, julho 26, 2009

Rapidinha da semana

Por que o 8 quando se tem o 3? Ele rende múltiplos bem mais favoráveis e completos ao mundo dos bits e bytes. A Nintendo, por exemplo, teria vendido bem mais consoles se tivesse lançado o Nintendo 69. Garanto.
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domingo, julho 19, 2009

"Eu posso", diz o slogan

Mas poderia ser: "serrem as algemas" ou "cortem as grades".

Esses dias fui mais um dos esperançosos usuários que trocou de operadora de celular. Porém, o mais curioso desse processo se passou na loja, ainda durante meu cadastro no sistema da empresa. O atendente pedia meu endereço, quando perguntou:

- É casa ou apartamento?
- Casa, respondi.

Ele abriu um menu no formulário para escolher o complemento. Vou acompanhando, então, com os olhos e, eis que no meio de opções como "casa", "apartamento", "sobrado", "vila".., me deparo com "cais" e, acreditem, "CELA"! - as maiúsculas em negrito foram por minha conta.

(pausa)

Podia ter também "Viva o neoliberalismo!", não?

(outra pausa)

Tá certo, eu que devo ser muito "retrô". Já se foi o tempo da clandestinidade. Agora é tudo preto no branco mesmo (Michael?). E confesso que é bonito quando vemos, nos dias de hoje, uma companhia "pé-no-chão" assim. Nada de hipocrisia: já que celular e cadeia são coisas que andam juntas, que seja tudo às claras e devidamente registrado no papel.

Aliás, no sistema.
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domingo, julho 12, 2009

Cubo mágico

E continuando a falar de música, mostro aqui mais uma "mera coincidência" entre um clipe e o mercado publicitário (como já fiz entre Feist x Brastemp). Trata-se da música "A lhe esperar", dos Paralamas do Sucesso, de 2008, e a recente campanha feita para o Kuat Eko.

A semelhança entre o clipe e o comercial de 30" do refrigerante é notório. Vejam o (bom) anúncio abaixo e o vídeo da banda no YouTube (que não permitiu incorporá-lo aqui), e notem como tudo se recicla - principalmente idéias.


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Onde está o Seu Castro?

Depois do Sr. Quinino, outra personalidade me veio a cabeça (desta vez musical): Seu Castro.

Quem seria o misterioso citado por Caetano Veloso ao final de sua música Lua e Estrela? Seriam amantes, tipo Caetano, a Lua, e Seu Castro, a Estrela? Seria um codinome..? Um símbolo? Um espião? Um ménage?

O mais curioso é que ele é omitido por qualquer página que contenha a letra da canção. Em todos aparece "deixa ao acaso". De fato, Caetano também canta isso, mas no começo. Depois, pouco mais de 30s antes do fim, ele já muda para "..deixa ao Seu Castro..". Suspeito.

Bom, se ele existe eu não sei. Quem é, então, muito menos. Mas, por razão ainda desconhecida, ele não pode ser citado em nenhuma letra divulgada. Se você souber o paradeiro do Seu Castro, ou tiver algum palpite, escreva no CouL.

E se não acredita, nunca ouviu a música ou não faz idéia sobre o que estou divagando, a música está disponível aqui, e a letra num Google mais perto de você.
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sexta-feira, julho 10, 2009

Por extenso, por favor

Fico imaginando o que seria de um grande entusiasta do presidente, encontrando-se com o próprio, pessoalmente, e pedindo-lhe um autógrafo.. Das duas, uma: já chegaria com papel e almofada para carimbo ou ficaria sem a assinatura.
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segunda-feira, julho 06, 2009

Rapidinha da semana

Sempre que bebo água tônica, leio o rótulo e a mesma pergunta me vem à cabeça: quem diabos seria o tal do Quinino?
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domingo, julho 05, 2009

Sistema rodízio

Critérios costumam reger as pessoas e as coisas. Para fazer alguma coisa, todos, exceto as crianças muito pequenas (que logo mudarão), têm que partir de algum critério. Porque sem critério, não se tem parâmetro.

Seguindo esse princípio, sempre que vejo algum noticiário na TV, me pergunto qual o critério que as "mulheres do tempo" usam para escolher, frente ao enorme mapa do Brasil (com várias capitais e diversos graus celsius), quais cidades e suas respectivas temperaturas serão citadas e quais ficarão de figurante - enquanto o telespectador aflito tenta encontrar a previsão da sua localidade num mapa sem divisões e legendas, antes que o chroma suma.
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