Texto baseado no artigo "Diversificação de mercados enfrenta dois séculos de dúvida" publicado em 21/05/12 na Revista Exame
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Pensando no mercado agrícola, por exemplo, um produtor consegue melhor rendimento do solo e maior rentabilidade e posicionamento mercadológico se segue a prática da policultura em substituição à monocultura. Tal fato deve-se à diferentes espécies de produtos terem diferentes características de produção e destinarem-se a diferentes públicos consumidores.
Desta forma, diversificar é uma estratégia inteligente para superar intempéries ao longo do tempo. Como dito no texto, empresas que produzem apenas um tipo de mercadoria final estão mais suscetíveis a um (eventual) declínio, pois sabemos que as condições nem sempre estarão favoráveis e, assim, a variedade traz a possibilidade de mais recursos para que se tenha mais ferramentas e opções de rentabilidade e investimento.
Penso ser mais viável empresas focarem num determinado segmento, mas, dentro dele, abrirem seu leque produtivo, fazendo com que as diferentes vertentes deste mesmo segmento sejam atendidos por ela. À ver o exemplo da Sony, que fabrica eletrônicos dos mais variados, mas ainda assim todos eletrônicos. No entanto, sabemos que existem também empresas de sucesso com uma diversificação bem maior, como a Yamaha, que fabrica desde motos e motores até equipamentos musicais.
Não afirmo que a concentração não construa empresas igualmente bem sucedidas. Pode ser um caminho interessante, principalmente no começo, mas que torna-se mais arriscado ao longo do tempo pela pequena flexibilidade da produção - sempre dependente de fatores externos.
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