Muitos já devem ter recebido um email com tais fotos. As imagens são reais e as circunstâncias, provavelmente.
O sequestrador faz 3 exigências
Os negociadores ocupam o apartamento ao lado
O policial posiciona-se rapidamente
O disparo certeiro é dado
Fim do seqüestroA atitude é radical, concordo, mas muitas vezes faz-se necessária. Vejam, por exemplo, o trágico desfecho do seqüestro de Eloá (15 anos) na última sexta-feira, depois de 100 horas de apreensão e diálogo.. Não posso ficar indiferente, calado sem escrever, depois de acompanhar essa triste nova novela da TV brasileira.
Tudo que consigo ver é que, além da violência no país ter transposto todos os limites suportáveis, a polícia nacional prova, cada vez mais, estar arcaica, subestimada e despreparada. Pode-se dizer que faltou, no mínimo, um comandante/negociador de pulso e decisão para conduzir e resolver satisfatoriamente esse caso. Todas as ações foram lentas, vexatórias. Em que lugar do mundo já se viu ser concedida permissão para retorno de um refém (RECÉM liberado) em dramas do tipo?
Pela minha ignorante experiência no assunto, através de reportagens passadas, e até filmes de cinema, situações como essa são resolvidas seguindo-se o esquema "dá cá um refém e toma lá alguma coisa", basicamente. Não o contrário. O que se permitiu foi totalmente ilógico, uma piada de mau gosto. Que condições teria Nayara, também vítima, de ajudar em alguma coisa? Haja inocência e condescendência da polícia.
Ainda fui obrigado, ontem, a ver o negociador do GATE-SP (Grupo de Ações Táticas Especiais) declarando em horário nobre que a polícia não errou.
- Quem errou foi Lindemberg, que pegou uma arma e foi para aquele apartamento atrás de Eloá, disse ele.
E eu estou com as mãos doendo até agora para digitar aqui, de tanto que aplaudi essa brilhante "satisfação" ao povo. Como pode um cidadão desse tornar-se policial e ainda ficar à frente das negociações?
Resta então o mais novo marginal do Brasil ser julgado, seguir para a cadeira onde fará (em nosso sistema penitenciário - vergonhoso como a polícia e a impunidade nacional) "Pós-graduação em Criminalidade e Seqüestros II" e sairá de lá pronto para vida nova. Ainda mais frio e desiludido.
Vendo as fotos do começo, e pensando na frase "Com bandido não se negocia!" - que sempre ouço meu pai exclamar -, deixo uma pergunta final, com toda indignação aflorada:
- O que valia mais agora, ele estar morto (e seus órgãos doados) ou ELA?
Tudo que consigo ver é que, além da violência no país ter transposto todos os limites suportáveis, a polícia nacional prova, cada vez mais, estar arcaica, subestimada e despreparada. Pode-se dizer que faltou, no mínimo, um comandante/negociador de pulso e decisão para conduzir e resolver satisfatoriamente esse caso. Todas as ações foram lentas, vexatórias. Em que lugar do mundo já se viu ser concedida permissão para retorno de um refém (RECÉM liberado) em dramas do tipo?
Pela minha ignorante experiência no assunto, através de reportagens passadas, e até filmes de cinema, situações como essa são resolvidas seguindo-se o esquema "dá cá um refém e toma lá alguma coisa", basicamente. Não o contrário. O que se permitiu foi totalmente ilógico, uma piada de mau gosto. Que condições teria Nayara, também vítima, de ajudar em alguma coisa? Haja inocência e condescendência da polícia.
Ainda fui obrigado, ontem, a ver o negociador do GATE-SP (Grupo de Ações Táticas Especiais) declarando em horário nobre que a polícia não errou.
- Quem errou foi Lindemberg, que pegou uma arma e foi para aquele apartamento atrás de Eloá, disse ele.
E eu estou com as mãos doendo até agora para digitar aqui, de tanto que aplaudi essa brilhante "satisfação" ao povo. Como pode um cidadão desse tornar-se policial e ainda ficar à frente das negociações?
Resta então o mais novo marginal do Brasil ser julgado, seguir para a cadeira onde fará (em nosso sistema penitenciário - vergonhoso como a polícia e a impunidade nacional) "Pós-graduação em Criminalidade e Seqüestros II" e sairá de lá pronto para vida nova. Ainda mais frio e desiludido.
Vendo as fotos do começo, e pensando na frase "Com bandido não se negocia!" - que sempre ouço meu pai exclamar -, deixo uma pergunta final, com toda indignação aflorada:
- O que valia mais agora, ele estar morto (e seus órgãos doados) ou ELA?
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Mp3 da vez: Farofa Carioca - Moro No Brasil
Ele... sem sombra de duvidas... e o policial por ter falado uma merda daquelas...
ResponderExcluirFoi noticiado no Brasil que a policia portuguesa nao o deveria ter feito, passo a recordar.
ResponderExcluirNo mês passado dois cidadãos brasileiros invadiram armados o Banco Espirito Santo e fizeram reféns. Ao fim da tarde sairam alguns e à noite as forças especiais da policia portuguesa GOES entraram em acção. Resultado um morto e atingido na cabeça e outro ferido para o Hospital. Nenhum dos reféns sofream algo.
Criticaram a policia chegando ao ponto de chamar assassinos mas é assim que deve ser feito e tem sido sempre assim quando em Portugal são chamados a intervir. Aqui ou saem a bem, como já aconteceu, ou não saem ou saiem a mal. Os reféns é que saem sempre impecáveis.
Um abraço
José Leirós
Porto - Portugal
Indignaçao, inconformismo, decepçao, erros, maldade, desespero, pra onde estamos caminhando????
ResponderExcluirParabens mais uma vez pelo texto!!!
Um grande beijo
Sua mae
Bom minha opinião não é novidade e foi até lembrada neste texto. No inicio de tudo eu exclamei! Isto vai acabar mal e o único jeito seria a policia agir logo com rigor. Bom, ai esta o resultado, o único que saiu ileso foi o proprio criminoso. Agora fica a especulação de audiência nas TVs querendo provas para a invasão da policia, quase isentando o criminoso de sua ação monstruosa, dando entender que ele só atirou porque a policia invadiu. Enquanto isto nós vamos continuar pagando mais impostos para sustentar estes animais enjaulados por 25 anos.
ResponderExcluirAchei foda seu desfecho: Ele ou ela !
ResponderExcluirTenho assistido ultimamente alguns videos de sequestros em diversos lugares do mundo,e nota-se que a tolerância com bandidos é zero. Ao menor sinal de distração do sequestrador,o policial imediatamente já larga o aço nos corneos da semente do mal. Mas antes desta reação,eu concordo que as negociações deveriam ser feitas por psicólogos extremamente qualificados no assunto. E isso num prazo máximo de 24 horas,como é feito pela SWAT. Outra justificativa do comandante da operação,que me deixou revoltado,foi quando disse que se tivesse atirado num rapaz que nunca havia cometido nenhum crime antes,o pessoal dos direitos humanos "viriam em cima eles". Pelo amor de Deus,né !? Ficar dando ouvido a essses babacas dos direitos humanos?
Aí é que eu pergunto: Vê se nos países Árabes alguém faz uma palhaçada dessa? Porque lá todos sabem que qualquer vacilo contra lei o castigo é cruel.
fora esta história horrível, quantas outras já aconteceram e ninguém lebra mais?
ResponderExcluir- caso Izabella
- o menino que foi arrastado preso no carro pelo cinto
- o menino que foi morto por espancamento em frente a uma balada
Alguém lembra?