E as pessoas continuam divulgando e prestigiando trabalhos voluntários, seja para Copa, Olimpíadas, Copa das Confederações, Rio+20, etc.
Isso é a coisa mais ridícula que eu já vi. Voluntários se submetendo à testes de seleção, e concorrendo por 1 vaga, na esperança de trabalhar de graça. Tem que ter bom currículo, experiência e trabalhar duro, em atividades milionárias onde dinheiro não falta pra nada; onde há disputa de patrocinadores.
Enquanto isso os políticos, governantes e grandes organizadores ganham salários gordos, "ajuda-isso", "auxílio-aquilo", reajustam suas próprias remunerações e trabalham muito pouco. Não os vejo fazendo caridade pra nada nem movendo uma palha gratuitamente pra ninguém.
Mas ser voluntário é legal, é "cool", é 3º setor, é experiência, é estar na moda, é seguir tendência, é filantropia, é fazer o bem... né? Bem pra quem?
Ser voluntário (nesses casos) é ser explorado. É se subvalorizar. É dar mais dinheiro à quem não precisa. É compactuar com o sistema. É inversão de valores. É trabalhar por comida. É trabalhar pesado enquanto quem te "contratou" está vendo o jogo no ar-condicionado, e ganhando pra isso certamente.
Quer ser voluntário? Vá pra África, vá participar de causas humanitárias, vá ajudar vítimas de enchentes ou terremotos. Eles precisam, e muito, do seu suor. Esse sim será gratificante, e não terá preço.
segunda-feira, janeiro 28, 2013
quinta-feira, janeiro 03, 2013
Jardim Botânico da capital fluminen$e
Conhecer um lugar novo na sua própria cidade é sempre uma experiência agradável e surpreendente. Ainda mais começando o ano. Depois de quase 30 anos fui ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, um lugar lindo e enorme, no meio da cidade. Agora só uma coisa não fez sentido: ser pago.
Tiro o chapéu para Curitiba nesse aspecto, uma cidade rica em parques e todos gratuitos. Curitiba, por sua vez, poderia vir à capital fluminense aprender, de fato, o que é um Jardim Botânico. Não temos um grande palácio de vidro iluminado, nem quadras de tênis com velódromo, mas temos palmeiras imperiais, orquidário, bromeliário, estufas, gramados, cascatas, pontes, aqueduto, córregos, lagos, macacos, aves, trilha, caverna, árvores imensas e diversas espécies da Mata Atlântica.
Mas, de toda forma, cobrar entrada (e estacionamento) foi ridículo. Deveriam se espelhar nos grandes jardins de Viena - que também me vieram à cabeça nesta visita. Mas aí acho que seria pedir muito. Se espelhar na limpeza da versão curitibana já seria um grande começo.
Infos: Entrada R$6,00. Estacionamento R$7,00 (carro) e R$5,00 (moto).
Tiro o chapéu para Curitiba nesse aspecto, uma cidade rica em parques e todos gratuitos. Curitiba, por sua vez, poderia vir à capital fluminense aprender, de fato, o que é um Jardim Botânico. Não temos um grande palácio de vidro iluminado, nem quadras de tênis com velódromo, mas temos palmeiras imperiais, orquidário, bromeliário, estufas, gramados, cascatas, pontes, aqueduto, córregos, lagos, macacos, aves, trilha, caverna, árvores imensas e diversas espécies da Mata Atlântica.
Mas, de toda forma, cobrar entrada (e estacionamento) foi ridículo. Deveriam se espelhar nos grandes jardins de Viena - que também me vieram à cabeça nesta visita. Mas aí acho que seria pedir muito. Se espelhar na limpeza da versão curitibana já seria um grande começo.
Infos: Entrada R$6,00. Estacionamento R$7,00 (carro) e R$5,00 (moto).
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